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SOMOS ALUNAS DO CURSO DE NUTRIÇÃO DA UNIFENAS-BH E MONTAMOS ESTE BLOG PARA MOSTRAR A IMPORTANCIA DAS FRUTAS NO NOSSO DIA A DIA PRINCIPALMENTE NA VIDA DA CRIANÇADA EM FASE DE CRESCIMENTO.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Você conhece as frutas?

FRUTAS


Frutas
Você conhece as frutas?

As frutas são muito importantes na nossa alimentação, elas nos ajudam na correria do dia-a-dia, pois nem sempre temos tempo para comer. Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contem também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural.
As frutas podem ser servidas sozinhas ou junto com outros pratos adicionando sabor e visual aos pratos. Elas são muito consumidas no verão, são leves e refrescantes.

Vamos conhecer mais sobre as frutas?
  • Abacaxi Você sabia que o abacaxi não nasce em árvore?
    O abacaxi vem de uma planta baixinha que se chama abacaxizeiro. Ele é rico em vitaminas A, B e C, que você precisa para crescer e ficar forte. O abacaxi também é conhecido como Ananás e veio da América Central e do México.
  • Açaí
  • Acerola Sabia que a acerola tem 30 vezes mais vitamina C que a laranja?
    A acerola é aquela fruta vermelha pequenininha, que nasce em uma árvore média chamada aceroleira. Ela é nativa das Antilhas e da América Central. Ela também ajuda a curar a gripe e o resfriado.
  • Banana
  • Caju
  • Cereja
  • Goiaba Você gosta de comer goiaba? Huum... Eu adoro!!!
    A goiaba é aquela fruta cheia de sementinhas dentro. Eu adoro comer goiabas. Eu sempre subo na goiabeira para comê-las fresquinhas. Esta fruta é nativa da América Tropical. Agora, eu vou parar de falar desta fruta, pois já estou com água na boca.
  • Laranja Sabia que a laranja surgiu na China?
    Isso mesmo! Essa fruta deliciosa surgiu na Ásia, mais especificamente na China. A laranja nasce em uma árvore grande chamada laranjeira. Ela tem muita vitamina C que ajuda você a sarar e se prevenir da gripe e do resfriado.
  • Limão
  • Maça É verdade que existem mais de 5 mil variedades de maçãs?
    Sim. Estima-se que exista algo entre 5 a 20 mil variedades desta fruta. Dessas 3 a 4 mil são cultivadas em maior ou menor escala, em diferentes partes do mundo. O pé de maçã, a macieira, é nativo da Europa e da Ásia. A maçã gosta de climas mais frios, por isso, seu cultivo é bastante comum em países com o clima temperado.
  • Mamão Você gosta de mamão?
    Espero que sim, pois o mamão é uma fruta muito importante para o bom funcionamento do aparelho digestivo. O pé de mamão chama-se mamoeiro e é muito alto. O mamão se adapta melhor em países tropicais, como o Brasil. Ele surgiu no Caribe e também é conhecido como Papaya
  • Melancia
  • Melão
  • Mexerica
  • Pêra A pêra é da mesma família que a maçã. Você sabia disso?
    A pereira, a árvore de onde vem a pêra, pertence à mesma família da macieira, de onde vem a maçã. As pêras são ricas em nutrientes para o nosso corpo. Grande parte de suas vitaminas está concentrada na casca. A pêra vem da Ásia Central.
  • Uva

Crianças x frutas 10 maneiras de convence-lós!!!

Crianças X Fruta/Verduras!

Já que é a semana das CRIANÇAS! Vamos falar sobre  o "NÃO QUERO, NÃO GOSTO DE COMER FRUTAS E VERDURAS".



 No consultório sempre escuto as mães, "ele nunca come fruta e verdura, é uma briga diária", pois eu respondo ISSO MESMO MAMÃE, luta diária! As crianças precisam ser APRESENTADAS aos alimentos...como você quer que seu filho coma banana, mas nunca tem em casa? Quero dividir com vocês 10 dicas para essa LUTA! Mas lembre-se todo mundo tem direito de não gostar de algum alimento. Mas é importante oferecer à criança pelo menos 8x o alimento, tente variar o modo de preparo e dê alguns dias de intervalo.


Confira 10 modos de convencê-los:
Aprenda algo com os bastardos que conseguiram fazer seu filho se encher de porcarias: ao invés de pacotes de salgadinho e docinhos, deixe vegetais e frutas em locais acessíveis, tanto na geladeira quanto na mesa, faça porções individuais, coloque frutas picadinhas em potinhos coloridos, saquinhos de salada, etc.

1) Espere até que estejam com fomeSe eles estiverem com fome, vão comer o que tiver. Antes do jantar, sirva um aperitivo de vegetais coloridos, como cenoura, pepino e pimentão vermelho, junto com molhos de salada não calóricos.
2) Crie a regra da “uma mordida”Diga aos seus filhos que eles têm de dar uma mordida em algo antes de negá-lo (ou seja, se ele não quer comer alface, vai ter que pelo menos experimentar antes). Segundo especialistas, se ele tiver que saborear a comida, eventualmente vai se acostumar com ela.
3) Invente nomes engraçadosTodo golpe publicitário vem com uma identidade. Se os profissionais de marketing podem fazer isso, por que não você? Comece a chamar as frutas e vegetais de nomes engraçados, coisas que combinem com eles, heróis e brincadeiras, ativando a curiosidade e atenção da criança.

4) Leve as crianças ao mercado/verdureira/: Acho super válido, a criança pode se interessar por mais alimentos, afinal foi ELA que escolheu. Deixe que elas escolham as frutas e legumes. Faça com que passeiem pela seção de vegetais, sentindo o cheiro dos produtos e admirando as cores.


5) Faça as crianças cozinharem junto com você: Sempre dou essa dica no consultório, peça para a criança ajudar no preparo das refeições, inventem um sanduiche com carinha...Eis uma história de sucesso: uma vez, uma mãe pediu a seu filho para ajudá-la a cozinhar vagens, ensinando-o truques e temperos, enquanto ela lavava louça. Quando se sentaram para comer, ele insistiu em comer a vagem, porque, como dizia, “ele mesmo a tinha feito”. Dois anos depois, ele ainda come os vegetais – desde que ajude a prepará-los.
6) Faça uma “noite dos vegetais”Dessa forma, não há concorrência de outros tipos de alimentos. Sirva naquela noite apenas vegetais, diversos deles, com hummus (espécie de patê de grão de bico), molhos, hambúrgueres de cogumelos, etc.
7) Esconda os vegetais na comidaHá várias maneiras de fazer isso. Purê de vegetais, carne enrolada com vegetais, legumes no macarrão, etc. O disfarce ajuda pelo menos a criança a começar a comer.
8) Faça com que os vegetais sejam uma “opção fácil”

9) Deixe eles “mexerem” com eletrodomésticosToda criança é xereta. Deixe-as usarem o liquidificador, o espremedor de frutas, o processador de alimentos, para fazer receitas com frutas e legumes. Mas não se esqueça de supervisioná-las, claro.
10) Política da “sem sobremesa”
Comer o que é saudável, não quer mais, mas há espaço para sobremesa? Nem pensar. Talvez não seja a maneira mais simples de fazer as crianças comerem legumes, mas funciona.
Fonte: Hype Science – http: // hypescience com

Os dez passos da alimentação saudavel para crianças brasileiras menores de 2 anos

PASSO 1 - Dar somente leite materno até os seis meses, sem
oferecer água, chás ou quaisquer outros alimento.
O leite materno contém tudo o que a criança necessita até os 6 meses de
idade, inclusive água, além de proteger contra infecções.
A criança que recebe outros alimentos além do leite materno antes dos seis
meses, principalmente através de mamadeira, incluindo água e chás, pode
adoecer mais e ficar desnutrida.
PASSO 2 - A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual
outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade
oumais.
A partir dos seis meses, o organismo da criança já está preparado para receber
alimentos diferentes do leite materno, que são chamados de alimentos
complementares.
Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no
peito até os dois anos ou mais, pois o leite materno continua alimentando a
criança e protegendo-a contra doenças.
Com a introdução da alimentação complementar, é importante que a criança
receba água nos intervalos das refeições.
PASSO 3 -A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos,
carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite
materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Se a criança está mamando no peito, três refeições por dia com alimentos adequados são suficientes
para garantir uma boa nutrição e crescimento, no primeiro ano de vida. No segundo ano de vida, devem
ser acrescentados mais dois lanches, além das três refeições.
Se a criança não está mamando no peito, deve receber cinco refeições ao dia com alimentos
complementares já a partir do sexto mês.
Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer (nunca forçadas).
PASSO 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários,
respeitando-se sempre a vontade da criança.
Crianças amamentadas no peito em livre demanda desenvolvem muito cedo a capacidade de
autocontrole sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após
as refeições e de fome após o jejum (período sem oferta de alimentos). Esquemas rígidos de
alimentação interferem nesse processo de auto controle pela criança.
Este aprendizado precoce é fundamental na formação das diferenças nos estilos de controle de
ingestão de alimentos nos primeiros anos de vida;
O tamanho da refeição está relacionado positivamente com os intervalos entre as refeições (grandes
refeições estão associadas a longos intervalos e vice-versa).
É importante que as mães desenvolvam a sensibilidade para distinguir o desconforto do bebê por fome
de outros tipos de desconforto (sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas, dor, necessidade de
carinho), para que elas não insistam em oferecer alimentos à criança quando esta não tem fome.
Sugere-se, sem esquema rígido de horário, que, para as crianças em aleitamento materno, sejam
oferecidas três refeições complementares, uma no período da manhã, uma no horário do almoço e outra
no final da tarde ou no início da noite.
Para as crianças já desmamadas, devem ser oferecidas três refeições mais dois lanches, assim
distribuídos: no período da manhã (desjejum), meio da manhã (lanche), almoço, meio da tarde (segundo
lanche), final da tarde ou início da noite (jantar).
PASSO 5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de
colher; começar com consistência pastosa (papas /purês) e, gradativamente, aumentar a
sua consistência até chegar à alimentação da família.
No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados
especialmente para ela, sob a forma de papas/purês de legumes/cereais/frutas. São os chamados
alimentos de transição.
A partir dos oito meses, podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família, desde
que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos.
Sopas e comidas ralas/moles não fornecem energia suficiente para a criança.
Deve-se evitar o uso da mamadeira, pois a mesma pode atrapalhar a amamentação e é importante fonte
de contaminação e transmissão de doenças.
Recomenda-se o uso de copos (copinhos) para oferecer água ou outros líquidos e dar os alimentos
semi-sólidos e sólidos com prato e com a colher.
PASSO 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é
uma alimentação colorida.
Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados.
Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas
que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequados.
O ferro dos alimentos é melhor absorvido quando a criança recebe, na mesma refeição, carne e frutas
ricas em vitamina C.
A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo. É comum a criança
aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas e não nas primeiras. O que pode parecer
rejeição aos novos alimentos é resultado do processo natural da criança em conhecer novos sabores
e texturas e da própria evolução da maturação dos reflexos da criança.
Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas
cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.
PASSO 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
As crianças devem acostumar-se a comer frutas, verduras e legumes desde cedo, pois esses
alimentos são importantes fontes de vitaminas, cálcio, ferro e fibras.
Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, óleo, pouco sal e ervas (salsinha,
cebolinha, coentro).
PASSO 8
e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos
Açúcar, sal e frituras devem ser consumidos com moderação, pois o seu excesso pode trazer
problemas de saúde no futuro. O açúcar somente deve ser usado na alimentação da criança após um
ano de idade.
Esses alimentos não são bons para a nutrição da criança e competem com alimentos mais nutritivos.
Deve-se evitar alimentos muito condimentados (pimenta, mostarda, “catchup”, temperos
industrializados).
PASSO 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu
armazenamentoeconservaçãoadequados.
Para uma alimentação saudável, deve-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de
conservação.
Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo; nunca oferecer
restos de uma refeição.
Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo
preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos que serão consumidos, assim como os
utensílios onde serão preparados e servidos.
Os alimentos devem ser guardados em local fresco e protegidos de insetos e outros animais.
Restos de refeições que a criança recusou não devem ser oferecidos novamente.
PASSO 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua
alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
As crianças doentes, em geral, têm menos apetite. Por isso, devem ser estimuladas a se alimentar,
sem, no entanto, serem forçadas a comer.
Para garantir uma melhor nutrição e hidratação da criança doente, aconselha-se oferecer os alimentos
de sua preferência, sob a forma que a criança melhor aceite, e aumentar a oferta de líquidos.
Para a criança com pouco apetite, oferecer um volume menor de alimentos por refeição e aumentar a
freqüência de oferta de refeições ao dia.
Para que a criança doente alimente-se melhor, é importante sentar-se ao lado dela na hora da refeição
e ser mais flexível com horários e regras.
No período de convalescença, o apetite da criança encontra-se aumentado. Por isso, recomenda-se
aumentar a oferta de alimentos nesse período, acrescentando pelo menos mais uma refeição nas 24
horas.
Enquanto a criança come com sua própria colher, a pessoa responsável pela sua alimentação deve ir
oferecendo-lhe alimentos com o uso de outra.

O alto consumo de legumes, frutas na infância pode melhorar a saúde arterial na idade adulta

O alto consumo de legumes, frutas na infância pode melhorar a saúde arterial na idade adulta

Informe da American Heart Association- nov - 2010


Um estudo, analisou a relação entre estilo de vida durante a infância – como ingestão de frutas, verduras, manteiga, álcool, tabagismo e atividade física - e da velocidade da onda de pulso na idade adulta jovem . A velocidade da onda de pulso é uma medida da rigidez arterial.

"Quando o coração bate, o pulso de ejeção de sangue cria uma onda que é transmitida ao longo da árvore arterial", disse Mika Kahono, MD, Ph.D., autor principal do estudo e professor do departamento de fisiologia clínica do Hospital Universitário de Tampere, Tampere, Finlândia. "A velocidade da onda de pulso depende da rigidez da parede arterial, e quanto mais rígida a parede, maior será a velocidade. Sabe-se que o processo de enrijecimento arterial desempenha um papel importante no desenvolvimento da doença cardiovascular. "

"A nosso conhecimento, este é o primeiro estudo a examinar a relação entre hábitos de vida na infância e na velocidade da onda de pulso na vida adulta."

O estudo mediu a velocidade da onda de pulso em 1,622 participantes no Estudo de Risco Cardiovascular em Jovens finlandeses (risco cardiovascular nos jovens finlandeses Study), que acompanhou crianças dos 3 aos 18 anos de idade durante um período de 27 anos. Descobrimos que:

• Um padrão de baixo consumo de vegetais na infância está associado com uma onda mais rápida do pulso na vida adulta. A associação permaneceu significativa após o ajuste para os tradicionais fatores de risco cardiovasculares, tais como lipoproteína de alta densidade (HDL ou colesterol, por sua sigla em Inglês), também chamado de colesterol "bom" eo LDL (colesterol "ruim" .)
• No grupo com o consumo maior e mais habitual de frutas e legumes, desde a infância até a idade adulta, a velocidade média da onda de pulso foi de 6 por cento menor do que no grupo que comeu o menor número de legumes e frutas.
• O número de fatores de risco de vida (baixo consumo de legumes, baixo consumo de frutas, inatividade física e tabagismo) na infância está associado diretamente com a velocidade da onda de pulso na idade adulta. Esta associação permaneceu significativa quando ajustada para o número de fatores de risco para a vida na idade adulta.
"Essas descobertas sugerem que um padrão ao longo do baixo consumo de frutas e hortaliças está associado com rigidez arterial na idade adulta jovem, que é outro motivo para os pais e pediatras devem incentivar os jovens a comer frutas e legumes grandes quantidades ", disse Kahono.

Co-autores são Heikki Aatola, MD; Teemu Koivistoinen, MD, M.Sc., Nina Hutri-Kahono, MD, Ph.D., Markus Juonala, MD, Ph.D., Vera Mikkilä, Ph.D., Terho Lehtimäki , MD, Ph.D., Jorma SAViikari, MD, Ph.D., Olli T. Raitakari, MD, Ph.D., e Mika Kahono, MD, Ph.D.

10 dicas para incentivar seus filhos a comer frutas e legumes

10 dicas para incentivar seus filhos a comer frutas e legumes

Dicas da American Heart Association
Novembro de 2010

Em um novo estudo, crianças que comiam mais vegetais e frutas tiveram um sangue mais saudável para atingir a idade adulta. Aqui estão 10 dicas para incentivar as crianças a comer legumes e frutas diariamente.

1. Faça a compra de legumes e frutas ser divertida: Visite o seu supermercado local com seus filhos e ensine-os a escolher frutas e vegetais maduros. Aproveite esta oportunidade para explicar o que frutas e verduras estão disponíveis em cada estação e como alguns vêm de diferentes países com climas diferentes.

2. Envolver as crianças na preparação das refeições: Convide seus filhos para ajudar a preparar um prato saudável. As crianças mais novas podem ajudar a medir, cortar ou incluir os ingredientes na receita. As crianças mais velhas podem ajudar a definir o quadro. Não se esqueça de elogiá-los pela sua ajuda, para se sentir orgulhosos do que fizeram.

3. Seja um modelo a seguir: Se você comer uma grande variedade de frutas e legumes - e aproveitá-los - é mais provável que seu filho siga o seu exemplo. Se você não comer guloseimas e não tê-las em casa, seus filhos não vão comer tanto.

4. Faça lanches divertidos: Programe um dia para comer sanduíches - a maioria das crianças gosta de rotinas. Ofereça frutas e vegetais entre as refeições. Crianças gostam de pegar comida, então, sirva finger foods que podem segurar. Corte as frutas em fatias e disponha-os em um prato atraente. Faça um gelinho de frutas ou congelar em formas de gelo. Criar um rosto sorridente, usando os vegetais picados e sirva com uma pequena quantidade de molho com baixo teor de gordura. Nunca force a criança a comer algo e não use a comida como castigo ou recompensa.

5. Dê escolhas filhos - mas com limites: muitas escolhas podem sobrecarregar uma criança pequena. Em vez de perguntar: "O que você gostaria de comer no almoço?", Oferecem uma gama limitada de escolhas saudáveis. Por exemplo, incentive-os a escolher entre uma banana ou morango, ou entre as cenouras e brócolis no jantar.

6. Comer juntos como uma família: as refeições familiares são uma boa oportunidade para ajudar os filhos a desenvolver atitudes saudáveis sobre alimentação e aspectos sociais de comer com os outros. Certifique-se de comer vegetais na frente de seus filhos. Eles Irão imitar seu exemplo.

7. Espere resistência: Depois de observar os hábitos alimentares de outras famílias, seus filhos podem rejeitar alimentos saudáveis oferecidos. Sem fazer comentários depreciativos sobre as preferências alimentares de seus amigos, faça com que seus filhos entendam que frutas e verduras são os alimentos preferidos de sua família.

8. Incentive escolhas alimentares saudáveis: fazer uma horta caseira com tomates e ervas como manjericão e orégano. Se você tiver espaço para um jardim fora de casa, ajudar seus filhos a plantar vegetais que crescem rapidamente, como o feijão, tomate cereja, e rabanetes.

9. As operações clandestinas: Se você já tentou todos os passos recomendados na lista e sua criança ainda se recusa a comer frutas e verduras, não se desespere. Você pode incluir ingredientes saudáveis nos pratos de seus filhos sem seu conhecimento.Cozinhe cenouras e colocque no molho de macarrão ou pizza. Adicione frutas e legumes para os seus alimentos favoritos, como panquecas com massa enriquecida com vegetais, bolo de cenoura ou as fatias de frutas com cereais.

10. Seja paciente: alterações nas preferências alimentares das crianças irão ocorrer gradualmente. Com o tempo, seu filho vai se tornar mais receptivo a experimentar novos alimentos, como vegetais. Muitas crianças precisam ver e experimentar uma comida uma dúzia de vezes antes de se saber se eles realmente gostam. Sirva uma pequena porção de um alimento novo, como uma ou duas florzinhas de brócolis por dia durante duas semanas, mas não chame a atenção para isso.

ATE CACHORROS COMEM FRUTAS.....

PEÇA TEATRAL: O DESESPERO DAS FRUTAS

domingo, 27 de novembro de 2011

O que as crianças do mundo comem na escola?

Quarta-feira, novembro 27, 2011

O que as crianças do mundo comem na escola?

Confira fotos da comida servida aos alunos de 18 países da África, América, Ásia e Europa.
Você é o que você come. Esta frase faz todo o sentido ao observar as fotos que seguem abaixo, mostrando um exemplo do que cada país serve para as suas crianças na escola. Em alguns lugares, elas são alimentadas com comidas aparentemente saborosas, em outros, o cardápio é rico em nutrientes e vitaminas, mas em alguns, ele é bem precário.

Brasil



Chile



Cingapura



Coreia do Sul



Eslováquia



Estônia



Estados Unidos



Filipinas



França



Gana



Honduras



Índia



Itália



Japão



Quênia



Reino Unido



República Checa



Taiwan



Fonte: revistagalileu.globo.com/Revista/

FRUTAS PARA ATLETA

Terça-feira, novembro 12, 2011

Dicas para atletas – Frutas: Tudo de Bom!


Um verdadeiro coquetel de vitaminas e minerais. Isso é o que as frutas representam. Mas se você quer se deliciar com essas “bombas” sem ganhar calorias, fique ligado nas frutas que vão dominar o seu cardápio

Atenção! Quem pratica esportes não precisa limitar a quantidade de frutas na alimentação. Isso porque elas são a melhor fonte de vitamina, minerais, fibras, água e a maioria não tem gordura, ou seja, tem poucas calorias. Além de ter todas essas qualidades, as frutas são alimentos fáceis de transportar, não precisam ser cozidos e nem refrigerados. Pronto, agora não tem mais desculpa para recusar comer esse alimento. Ou você acha que as barrinhas de cereais tem mais vantagem?

O pódio das frutas
As mais energéticas: açaí (495 kcal em 1 tigela pequena), abacate (235 kcal em 1/2 unidades), caqui (90 kcal por unidade) e figo (90 kcal por 3 unidades)
As menos energéticas: melão (20 kcal em 1 fatia) e pêssego (25 kcal em 1 unidade)
As mais ricas em fibras: açaí (35 g em uma tigela pequena) e goiaba (10 g em 1 unidade)
As mais ricas em carotenóides: manga (3600 mcg em 1 unidade), caqui (1800 mcg em 1 unidade)
As mais ricas em vitamina E: abacate (230 mg em 1/2 unidade), açaí (90 mg em 1 tigela pequena)
As mais ricas em potássio: banana (350 mg em 1 unidade) e uva (296 mg em 1 xícara)
As mais ricas em vitamina C: goiaba (370 mg em 1 unidade) e morango (110 mg em 1 xícara)
As mais ricas em cálcio: açaí (236 mg em 1 tigela pequena) e tangerina (40 mg em 1 unidade)
As mais ricas em magnésio: abacate (100 mg em 1/2 unidade) e banana (30 mg em 1 unidade)
As mais ricas em ferro: açaí (25 mg em 1 tigela pequena) e amora (5 mg em 1 copo médio)

Frutas para esportistas
Os esportistas estão sujeitos a algumas condições que podem ser prevenidas e aliviadas com as frutas

Anemia: açaí, amora, carambola
Artrite: abacaxi, ameixa e maçã
Cãibras musculares: banana, laranja e melão
Diarréia: maçã sem casca e banana-maçã
Digestão pesada: combinar as refeições pesadas com o abacaxi
Prisão de ventre: maçã com casca, ameixa e figo
Fadiga: banana, uva e figo
Retenção de líquidos: a maioria das frutas, por possuir potássio, pode provocar maior perda de líquido.
Baixar o colesterol: maçã, pêra, abacaxi e pêssego

Ameixa, tônico antiestresse
Contém alta quantidade de fibra sorbitol que estimulam o movimento intestinal e favorecem a evacuação. Dependendo da coloração da fruta, a quantidade de vitaminas que possuem pode variar: as claras são as mais doces e ricas em carotenos, e as com coloração escura contêm mais ferro. Sua riqueza em vitaminas B e C torna essa fruta uma aliada contra o estresse e o suco de ameixa alivia a gota, o reumatismo, a artrite e problemas articulares.

Damasco, a fruta da pele
Tem alto teor de caroteno (provitamina A), vitamina que previne o câncer, regenera os tecidos, e favorece o bronzeado. É rica em ferro, magnésio, potássio, zinco e vitaminas B1, B2 e C. Um verdadeiro coquetel contra a fadiga. E só tem 47 kcal.

Figo, para os ossos
Tem cálcio, por isso, é recomendado para esportistas e ajuda a prevenir a osteoporose. Contém benzaldeido, um agente anticancerígeno, flavonóides e uma enzima chamada ficina que ajuda a digestão das proteínas. Além disso, possui ferro, potássio e fibra. As avós utilizavam o látex branco (líquido que sai da planta ao ser cortada) para eliminar as verrugas. Na ásia, o figo é considerado um afrodisíaco natural.

Maçã, o presente de Eva a saúde
Ela é rica em fibra solúvel, regula o colesterol, protege o coração e equilíbra a função intestinal, tanto no caso de diarréia como de prisão de ventre. Contém vitamina C, potássio e é hidratante.

Banana, a barrinha energética
É o alimento dos campeões. Uma comida rápida, ideal para recarregar as energias. Quanto menos maduras, mais ricas em amido. A banana previne as cãibras musculares por sua riqueza em potássio. Também tem magnésio e vitamina B6, vital para levantar seu ânimo e ajudar no metabolismo do corpo.

Melão, o diurético mais natural
É típico das frutas de verão. É rica em potássio (diurético), betacaroteno, vitaminas e com poucas calorias. Quanto mais amarelo o melão, maior é a quantidade de carotenos – responsáveis pelo cuidado de sua pele, melhorando também o seu bronzeado. É considerada uma fruta anticoagulante e um aliado na prevenção de trombose e infartes.

Pêssego, a fruta saborosa
Rica em vitamina C e potássio. Regula o intestino, pois é rico em fibras. Tem baixo teor calórico.

Açaí, o pentacampeão

Esta frutinha amazônica, muito badalada entre os esportivas, sem dúvida nenhuma é pura energia! Rico em vitamina E, o açaí pode ser considerado um poderoso antioxidante. Além de ser rico em cálcio e ferro, que auxiliam na efetiva contração muscular. O alto teor de fibras pode ser ainda maior quando na tigela de açaí vai granola misturada.

Nectarina, o pêssego de pele suave
É uma fruta muito parecida com o pêssego. Contém provitamina A, vitamina B3, ácido fólico, potássio e fibra. Ajuda a regular o colesterol.

Pêra, para refrescar
A pêra é uma fruta que deve ser ingerida madura. É rica em pectina, fibra que regula o intestino melhorando a flora intestinal; contém minerais como o selénio (antioxidante), zinco (aumenta a imunidade) e potássio (diurético e hipotensor). Para os esportistas é uma fruta muito completa.

Abacaxi, para digestão
A cozinha oriental combina pratos com carnes e abacaxi porque favorece a digestão das proteínas. Essa fruta tem uma enzima chamada bromelina. É rica em vitamina C.

Melancia, menos calorias
Se seus problemas são os quilinhos a mais, encha sua geladeira de melancia . Você vai poder comer quantos pedaços quiser, pois é a fruta que tem menos calorias (18 kcal/100 g). É rica em água, fibra, potássio (diurético), vitaminas A, B6 e C e magnésio.

Uva, limpa seu corpo das toxinas
Uma das frutas que trazem mais benefícios para a saúde. É remineralizante, diurética, depurativa, energética. Contém taninos adstringentes, polifenois, resverastrol (principalmente nas uvas escuras) e substâncias com capacidade antitumoral. Uma alimentação rica em uvas garante boa saúde e limpa seu organismo de toxinas.

sábado, 26 de novembro de 2011

FRUKITITAS

A CULTURA DA BANANA


As bananeiras pertencem à família botânica Musaceae e são originárias do Extremo Oriente. É uma planta típica das regiões úmidas com crescimento contínuo, hibernando somente em condições de temperatura ou umidade desfavoráveis. Sua altura varia de 1,8 a 8,0m.
Dada a característica de emitir sempre novos rebentos, o bananal é permanente na área, porém com as plantas se renovando ciclicamente. A banana é um alimento energético, sendo composta basicamente de água e carboidratos, contém pouca proteína e gordura. É rica em sais minerais com sódio, magnésio, fósforo e, especialmente, potássio. Há predominância de vitamina C, contendo também A, B2, B6 e niacina, entre outras.
CULTIVARES:

- Para exportação e mercado interno - Grande Naine, Jangada, Lacatan, Nanica, Nanicão, Poyo, Piruá, Valery e Willians;
- Mercado interno-mesa - Branca, Colatina Ouro, Enxerto (Prata Anã), Grande Naine, Leite, Maçã, Mysore, Jangada, Nanica, Nanicão, Ouro, Ouro da Mata, Pachá Naadan, Padath, Platina, Poyo, Prata, Prata Zulu, São Domingos e São Tomé;
- Para fritar - Farta Velhaco, Figo cinza, Figo Vermelha, Maranhão, Ouro, Terra, Terra Caturra e Terrinha;
- Compota - Grande Naine, Nanica, Nanicão, Ouro, Piruá, São Domingos e Valery;
- Doce em massa - Branca, Grande Naine, Jangada, Nanica, Nanicão, Prata, Piruá, Valery e Willians;
- Purê - Grande Naine, Jangada, Lacatan, Nanica, Nanicão, Poyo, Piruá, Valery e Willians.
CLIMA E SOLO: a temperatura ideal para a bananeira está entre 20 e 24ºC, sendo aceitável a faixa de 15 a 35ºC. Temperaturas acima de 35ºC e, especialmente, abaixo de 12ºC provocam paralisação no seu desenvolvimento e danos aos frutos. O cultivar Nanica é o mais sensível ao frio e Maçã, o mais resistente. Evitar áreas com ocorrência de geadas ou ventos fortes. O total de chuvas por ano deve ser superior a 1.800mm, chegando-se a um consumo de água em áreas irrigadas de 3.000mm ao ano. O cultivar Ouro é pouco tolerante à falta de água, o Nanica e Nanicão, medianamente tolerantes, os outros resistem mais a períodos de seca. Umidade relativa alta, acima de 80%, favorece o desenvolvimento das plantas, entretanto, em áreas mais úmidas há maior incidência de doenças nas folhas e frutos. Preferir solos bem drenados (lençol freático abaixo de 60cm), pouco acidentados e evitar os sujeitos à inundação.
PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO: plantar em nível; na formação do bananal em relevo acidentado, capinar ruas alternadas, utilizar culturas de cobertura entre as fileiras de plantas ou manter o solo coberto, manejando a vegetação espontânea com raçadeira ou herbicida. Dispor os pseudocaules cortados em fileiras, formando curvas de nível.
PROPAGAÇÃO: retirar mudas de bananeiras livres de nematóide, broca ou mal-do-panamá. Escalpelar toda a parte escura do rizoma. Em muda tipo filhote, eliminar raízes velhas. No caso de aquisição de mudas produzidas por biotecnologia, exigir garantia quanto ao percentual máximo de ocorrência de mutação somaclonal.
PLANTIO: podem ser empregadas mudas tipo pedaço de rizoma ou rizoma inteiro (chifrinho, chifre, chifrão, replante ou guarda-chuva). Quanto mais leve a muda, mais tempo para frutificar. Mudas produzidas por biotecnologia são mais precoces e perfilham mais. Colocar pouca terra sobre a muda; por ocasião da primeira capina, completar o fechamento da cova ou sulco. Dispondo de irrigação, o plantio pode ser feito todo o ano; sem irrigação, preferir o início da estação das chuvas. No caso de mudas obtidas a partir de cultura de tecidos, plantá-las diretamente no campo somente se houver boas condições de umidade. Evitar o plantio em épocas com temperaturas menores que 15ºC.
ESPAÇAMENTO:

- cultivares de porte baixo ou médio - 2 x 2m ou 2 x 2,5m;
- porte alto - 2 x 3m ou 3 x 3m.
MUDAS NECESSÁRIAS: porte baixo ou médio: 2.000 ou 2.500 mudas por hectare; porte alto: 1.111 ou 1.333 mudas por hectare.
COVAS: 30 x 30 x 30cm ou sulcos em nível com 30cm de profundidade.
CALAGEM E ADUBAÇÃO: proceder à análise de solo para determinar as necessidades de adubação e calagem. A quantidade de adubo por planta varia em função de uma meta de produtividade, dos teores de P e K do solo e do espaçamento do bananal. Aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 60%, usando sempre calcário dolomítico; manter o nível de Mg acima de 9,0mmolc/dm3.

- Adubação de plantio: aplicar antes do plantio, por cova, 10 litros de esterco de curral curtido ou 2 litros de esterco de aves ou 1 litro de torta de mamona, especialmente em solos arenosos. Para uma meta de produtividade entre 20 a 50 t/ha e, dependendo do teor de P no solo (alto, médio ou baixo), aplicar 20 a 100 kg/ha de P2O5, misturados com a terra no fundo da cova ou sulco. Em solos deficientes, aplicar também 5kg/ha de Zn.

- Adubação de formação: para a mesma meta de produtividade e dependendo dos teores de P e K no solo, aplicar 40 a 70 kg/ha de N e 30 a 120 kg/ha de K2O aos 30-40 dias após o plantio. Aos 70 a 90 dias, aplicar 20 a 100 kg/ha de P2O5, mais 90 a 180 kg/ha de N e 70 a 280 kg/ha de K2O. Aos 120-150 dias aplicar mais 60 a 100 kg/ha de N, 50 a 170 kg/ha de K2O. Utilizar adubos (fontes de N ou P) que forneçam sulfato (30 kg/ha/ano de S). Distribuir o adubo em círculos de 100cm de diâmetro ao redor das plantas.

- Adubação de produção: as adubações anuais de N, P e K, por família de plantas, deverão ser ajustadas em função da produtividade esperada e dos teores de P e K obtidos pela análise de solo. Parcelar a adubação em três vezes (início, meio e fim da estação das chuvas) e em áreas irrigadas em seis vezes, distribuindo o adubo em uma faixa a 40cm, em semicírculo de 100cm de raio, na frente do rebento mais jovem (sentido do caminhamento do bananal). Aplicar por ano 120 a 500 kg/ha de N, 20 a 260 kg/ha de P2O5 e 130 a 730 kg/ha de K2O.
CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS:

- Broca e nematóides - plantar somente mudas livres de broca e nematóides; aos 30 dias após o plantio, aplicar nematicida sistêmico rente à muda e antes de fechar a cova, repetindo o tratamento após 6 meses. Em mudas obtidas por biotecnologia e em áreas livres de nematóide, não é preciso fazer esse tratamento no plantio. No bananal em produção, aplicar o nematicida logo após a colheita dentro da planta-mãe com o auxílio da lurdinha. Após 6 meses, repetir o tratamento dividindo a dose entre os filhos desbastados.
- Vírus - eliminar todas as plantas com sintomas.
- Mal-de-sigatoka - atomizar mensalmente de outubro a maio, óleo mineral com fungicida.
- Mal-do-panamá - utilizar cultivares tolerantes.
REFORMA DO BANANAL: efetuar reformas periódicas nos bananais. Um indicador de ordem prática do momento em que o bananal exige uma reforma é a inexistência de neto quando da colheita da mãe.
OUTROS TRATOS CULTURAIS: manter o solo sempre limpo com capinas manuais ou herbicida em jato dirigido. Em terrenos declivosos, fazer somente roçadas ou usar herbicida de contato. Não empregar cultivares em bananais com mais de 1m de altura. Após as adubações, eliminar as folhas velhas com penado ou facão e retirar as brotações supérfluas com a lurdinha, deixando apenas uma família por cova. Escorar os cachos em bananais com raízes fracas ou em áreas sujeitas a ventos fortes.
COLHEITA: o ano todo, 12 meses após o plantio, quando a fruta atingir a plenitude de seu desenvolvimento (mercado interno) ou segundo o diâmetro da fruta solicitado pelo importador.
PRODUTIVIDADE NORMAL: um cacho por pé ao ano, com peso, segundo o cultivar, de 5 a 80kg.
CULTIVARAS INTERCALARES: feijão de mesa, apenas no período de formação. Não usar gramíneas.
COMERCIALIZAÇÃO: a comercialização de frutos em cachos tende a diminuir, evoluindo para penca ou buquê (6 a 8 bananas) acondicionado em embalagens padronizadas (torito, caixa de madeira ou papelão). Frutos para mercados próximos podem ser climatizados (amadurecidos em estufa) nas regiões produtoras, para áreas mais diferentes, climatizar no destino.
Data Edição: 01/12/2006Fonte: Boletim IAC

A CULTURA DA PÊRA



As pereiras cultivadas no Brasil são das espécies P. communis L., P. serotina R. e P. bretschneideri R, da família Rosaceae. São frutíferas típicas de clima temperado, com centro de origem euro-asiático, com referências à Europa Central, China, Japão e Indonésia. Cultura permanente, exigente em tratos culturais, que imprescinde de polinização cruzada. O plantio deve ser feito com base em mudas enxertadas dos melhores cultivares disponíveis.Os frutos podem ser consumidos tanto ao natural como industrializados, como compotas, sucos e adicionados em iogurtes.
Cultura apropriada para regiões serranas, frescas e solos férteis. Ultimamente, tem-se dado ênfase à utilização do marmeleiro ou das próprias pêras orientais como seu porta-enxerto.
CULTIVARES:

- Híbridos IAC: Primorosa (IAC 9-3), Centenária (IAC 9-47), Seleta (IAC 16-28), Triunfo (IAC 16-34) e Tenra (IAC 15-20, polinizante);
- Pêras rústicas tradicionais: tipo D'Água (Branca, D'Água e Valinhos, D'Água de São Roque), tipo Francesa (Madame Sieboldt e Grazzine) e tipo Dura ou D'Água de outono (Kieffer, Limeira, Schmidt e Parda);
- Pêras orientais: Okussankichi, Hosui, Kosui, Atago e Yari (para as regiões mais frias);
- Pêra européia: Packham's Triumph (para as regiões mais frias).
PORTA-ENXERTOS: Pereiras comuns ('Kieffer' ou 'Parda'); Pyrus betulaefolia Bunge; Pyrus calleryana Decne e marmeleiros ('Portugal' e 'Provence').
ÉPOCA DE PLANTIO: Mudas de raízes nuas (transplante): julho a agosto; período das águas.
ESPAÇAMENTO: Com porta-enxerto de pereira: 7 x 5m (convencional), 5 x 2m a 6 x 3m (adensado); com porta-enxerto de marmeleiro: 4 x 2m.
MUDAS NECESSÁRIAS: 285, 556 a 1.000 e 1.250/ha, de acordo com o espaçamento.
CONTROLE DA EROSÃO: Plantio em nível ou cortando as águas, patamares ou banquetas nos terrenos mais declivosos e capinas ou roçadeiras em ruas alternadas, na época das águas; cobertura morta sob as copas ou nas linhas das plantas.
CALAGEM: De acordo com análise de solo, aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 70%. Aplicar o corretivo por todo o terreno, antes do plantio ou mesmo durante a exploração do pomar, incorporando-o através de aração e gradagem.
ADUBAÇÃO DE PLANTIO: Aplicar, por cova, 2kg de esterco de galinha ou 10kg de esterco de curral, bem curtido, 1kg de calcário magnesiano, 200g de P2O5 e 60g de K2O, com antecedência de pelo menos 30 dias do plantio. Em cobertura, a partir da brotação das mudas, ao redor da planta, 60g de N, em quatro parcelas de 15g, de dois em dois meses.
ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO: No pomar convencional e em formação, de acordo com a análise de solo e por ano de idade, aplicar 20 a 60 g/planta de cada um dos nutrientes: N, P2O5 e K2O; efetuar a aplicação de N em quatro parcelas, de dois em dois meses, a partir da brotação.
ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO: No pomar convencional adulto, em produção (a partir do 7º ano), dependendo da análise de solo e da produtividade, aplicar anualmente 70 a 140kg/ha de N, 20 a 90 kg/ha de P2O5 e 20 a 100 kg/ha de K2O, e 2 t/ha de esterco de galinha, ou 10 t/ha de esterco de curral, bem curtido. Após a colheita, distribuir o esterco, fósforo e potássio, na dosagem anual em coroa larga, acompanhando a projeção da copa no solo e, em seguida, misturá-los com a terra da superfície. Aplicar o nitrogênio, parceladamente, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.

Observação: Para plantios adensados ou com porta-enxerto de marmeleiro, aplicar os adubos no pomar em formação e no adulto, de modo similar aos plantios convencionais, reduzindo as dosagens proporcionalmente à área ocupada por planta.
IRRIGAÇÃO: aconselhável nas estiagens da primavera, em bacias, sulcos ou por gotejo, ou sua substituição parcial por cobertura morta em áreas de adequado equilíbrio hídrico do solo.
OUTROS TRATOS CULTURAIS: Capinas, podas de formação, de limpeza e de frutificação; condução forçada das plantas (taça) e raleio dos frutos. Herbicidas: diquat, paraquat, glyphosate, simazine e linuron.

CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS:

- No inverno: cianamida hidrogenada para quebra de dormência, calda sulfocálcica concentrada, oxicloreto de cobre e óleo mineral;
- Na vegetação: fungicidas, tendo por base oxicloreto de cobre, captan, mancozeb, thiram, thiophanate methyl, dodine, folpet, enxofre, thiabendazole.
- Inseticidas: parathion methyl, dichlorfon, fenthion, ethion, azinphos ethyl, phosmet, enxofre, malathion, óleo mineral, fenitrothion, dimethoate.
COLHEITA:

- Dezembro a abril: safras comerciais a partir do 5º ano de instalação do pomar;
- Ponto de colheita: frutos de vez, para perfeito sazonamento;
- Colheita manual em cestas rasas ou em caixas.
PRODUTIVIDADE NORMAL: 10 a 30 t/ha de frutos, em pomares adultos, racionalmente conduzidos e conforme o espaçamento.
Data Edição: 16/10/2006Fonte: Boletim IAC

FRUKITITAS - APRESENTAÇÃO TEATRAL

O DESESPERO DAS  FRUTINHAS

ABACAXI:   OI CRIANÇADA !!!  sabem porque estou aki  ???? Estouaki porque nós  as frutinhas andamos muito desesperadas à procura de alguma criança que pudesse  nos-saborear.  Mas esta muito difícil, quase impossível, a maioria das crianças não gostam de frutas, preferem lanchar salgadinhos, refrigerantes, balas, doces, entre outras coisas que fazem mal a saúde, e com isso nós as frutinhas ficamos  para trás.
Nós  estamos  muito tristes por terem sido esquecidas,  então resolvemos organizar uma reunião, para que cada uma das frutas se  apresentem melhor e falem de sua importância na vida de vocês.  Começando por mim; 
SOU O ABACAXI O REI DA FRUTAS  SOU  Muito doce, perfumado, suculento e saboroso,TENHO  vitaminas A, B e C, carboidratos, sais minerais e fibras  minha polpa  é refrescante e cheia de caldo posso ser servido em qualquer momento do dia,sou muito importante para o crescimento de vocês.
Banana: OI CRIANÇADA! Vocês já sabem quem eu sou NÉ??SOU A BANANA Sou rica em carboidrato, o meu consumo oferece energia de forma rápida ao organismo que ajuda a voces nas brincadeiras de todos os dias,sou excelente para os ossos e tbm para o crescimento porque tenho  potássio, e tbm vitamina A, C, B6 .
  Manga: OI CRIANÇADA!!! QUE BOM ESTAR AKI COM VOCES E PODER ME APRESENTAR  sou a manga , cheirosa, formosa,saborosa, - Sou uma fruta que contém uma grande quantidade de vitamina A.C, ajuda também no crescimento de cada um de vocês.  Maçã:OI COLEGUINHAS!!! TUDO BEM??? SOU A MAÇA, MUITO POPULAR, TENHO A CERTEZA QUE TODOS JÁ ME CONHECEM não é verdade???  - Sou rica em vitaminas A, B1, B2, C, ainda tenho 85% de água, sou excelente para o cérebro e posso contribuir para um sono tranquilo.
PESSEGO:OI CRIANÇADA BONITA!!!! SOU O PESSEGO sou tao  gostos oe tenho um aroma delicado mas estou um pouco triste porque sou pouco lembrado sou tão saboroso  sou rico em vit sou importante na infância durante a fase do crescimento ósseo, os tecidos e o sistema nervoso na infância e na adolescência.lembrem sempre de mim falou???bjos...
 PERA: OI OI PESSOAL!!! SOU A PERA verdinha ou amarelinha - Não tenho colesterol, nem gordura saturada, além disso, tenho mais doce, açúcar natural, do que qualquer outra fruta. Possuo uma grande quantidade de nutrientes,mas  vocês passam perto de mim no supermercado e nem me olham fingem que nem existo mas a partir de agora tenho a certeza que vão lembrar mais de mim.tchau....
  perguntou a MAÇA - Como é que a maioria das crianças não gosta de frutas? - Somos tão saborosas e ainda por cima muito importantes para a saúde!
 BANANA : - Sabem Frutinhas, não adianta ficarmos desesperadas, as crianças de hoje são muito inteligentes e sabem o que é melhor para elas, o que temos que fazer é levar essas informações para cada uma delas, e fazer com que descubram o nosso real valor, tenho certeza que assim não nos deixarão mais de lado.
perguntou a MAÇA:  Mas Como podemos fazer isso?
-O  PESSEGO  RESPONDEU   Devemos chegar aos livros das escolas, nas televisões, em locais onde as crianças tenham fácil acesso, transmitindo nossa importância na vida delas. E principalmente, tentar chamar a atenção dos pais, pois eles são os principais responsáveis pela boa alimentação dos filhos.
  PERA:Pois é, os pais fazem toda a diferença, se eles oferecerem mais frutas às crianças, comessem mais na frente delas falando da nossa importância, acredito que irão aceitar com mais facilidade, e sendo assim, nosso consumo irá aumentar muito na vida delas.
MORANGO: Então, vamos lá frutinhas... O que estamos a fazer ainda paradas? Nosso desespero acabou, a solução foi encontrada e as crianças agora irão perceber o quanto perderam nos trocando por lanches industrializados.Vamos lá, tornar a vida delas bem mais saudável! Não é isso criançada ???? agora vocês já sabem a importância das frutas na vida de você.....
Criançada querem crescer forte,alegre e sorridente ,comam frutas diariamente,,,,,,,,
Crianças é muito importante termos uma alimentação mais saudável, repleta de frutas, verduras... alimentos naturais!
TEXTO:  INGRID LOPES

A CULTURA DA MAÇÃ



Frutífera típica de clima temperado, da família Rosaceae, tem suas origens nas montanhas do Cáucaso, Oriente Médio e Leste Asiático. Espécie exigente em tratos culturais, mormente fitossanitários. Seu cultivo em São Paulo, e em regiões edafoclimáticas similares, somente é possível por meio de cultivares locais adaptados ou selecionados no IAC.
Com pequena exigência de frio, apresentam-se aptos para produzir satisfatoriamente em condições de inverno brando. É imprescindível o plantio de mudas enxertadas e sadias, em porta-enxertos clonais ou de sementes da própria macieira. Por se tratar de cultura perene e de polinização cruzada, é importante consorciar no plantio variedades interpolinizantes. Em São Paulo, considerado o quinto Estado maior produtor no País, a safra de maçãs ocorre de dezembro a fevereiro, período de escassez e, portanto, de altos preços no mercado. É, quase na totalidade, comercializada in natura, dada sua precocidade. Eventualmente, pode ser industrializada e, dependendo da variedade, utilizada para a fabricação de sidra, purê ou suco.
CULTIVARES:
- Bem precoces - Soberana (IAC 170-1, p.am.-av.), Anna (introduzida, p.am.-av.), Michal (intr., p.am.-av), Ein Shemer (intr., p.am., polinizante), Galícia (IAC 276-2, p.am.-av., para o cultivo doméstico) e Gala (intr., p.am.-av.; para as áreas mais frias do Estado).
- Precoces - Rainha (IAC 8-31, p.am.-av), Marquesa (IAC 570-38, p.av.), Brasil (Brückner, p.av.), Delícia (IAC 6-5, p.av.), Valinhense (Ohio Beauty, p.av.) e Culinária (IAC 5-10, p.av.) - os dois últimos, bons polinizantes e também adequados para a utilização industrial.
- Medianos/tardios - Dulcina (IAC 8-35, p.av.), Bonita (IAC 4-1, p.am.-av.) e Centenária (IAC 570-17, p.am.; para as áreas mais frias do Estado), p-película; am-amarela; av-avermelhada; am.av.-amarelo-avermelhada.
PORTA-ENXERTOS:

a) clonais - Doucin (semivigoroso); MM-106 (semivigoroso); EM-IX (ananicante); MM-111 (vigoroso);
b) "seedlings" de macieira em geral dão origem a porta-enxertos vigorosos.
ÉPOCA DE PLANTIO: Mudas de raízes nuas (transplantes) de julho a agosto de envasadas no período das águas.
ESPAÇAMENTO: (Básico): para porta-enxerto vigoroso: 6 x 4m; para porta-enxerto semivigoroso: 5 x 3m; para porta-enxerto ananicante: 4 x 1,5 a 4 x 2m.
MUDAS NECESSÁRIAS: 417, 1.250 e 1.665/ha, de acordo com o espaçamento.
CONTROLE DA EROSÃO:
Plantio em nível ou cortando as águas, patamares ou banquetas em terrenos declivosos, e capinas ou roçadeiras em ruas alternadas, na época das águas.
CALAGEM:
De acordo com a análise de solo, aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 70%. Aplicar o corretivo por todo o terreno, antes do plantio ou mesmo durante a exploração do pomar, incorporando-o através de aração e/ou gradagem.
ADUBAÇÃO DE PLANTIO:
Aplicar, por cova, 2kg de esterco de galinha ou 10kg de esterco de curral, bem curtido, 1kg de calcário magnesiano, 200g de P2O5 de 60g de K2O, pelo menos 30 dias antes do plantio. A partir da brotação das mudas, aplicar em cobertura, ao redor da planta, 60g de N, em quatro parcelas de 15g, de dois em dois meses.
ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO:
Para plantios convencionais (em porta-enxertos vigorosos e semivigorosos), de acordo com a análise de solo e por ano de idade, aplicar 20 a 60g/planta de cada um dos nutrientes: N, P2O5 e K2O; efetuar a aplicação de N em quatro parcelas, de dois em dois meses, a partir da brotação.

ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO:
No pomar adulto, a partir do 7º ano, dependendo da análise de solo e da produtividade, em porta-enxerto vigoroso e semivigoroso, aplicar, anualmente, 120 a 240 kg/ha de N, 30 a 180 kg/ha de P2O5, 40 a 200 kg/ha de K2O e 3 t/ha de esterco de galinha, ou 15 t/ha de esterco de curral, bem curtido. Após a colheita, distribuir o esterco, fósforo e potássio, na dosagem anual, em coroa larga, acompanhando a projeção da copa no solo, e misturá-los com a terra da superfície. Dividir o nitrogênio em quatro parcelas, aplicando-as em cobertura, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.

Observação: Para plantios adensados (em porta-enxertos ananicantes), aplicar os adubos no pomar em formação e no adulto, de modo similar aos plantios convencionais, reduzindo as dosagens proporcionalmente à área ocupada por planta.
IRRIGAÇÃO:
Aconselhável nas estiagens da primavera em sulcos, bacias ou gotejamento, e substituí-la, parcialmente, por cobertura morta, em áreas de adequado equilíbrio hídrico.
OUTROS TRATOS CULTURAIS:
Capinas, podas de formação, de limpeza (inverno), desbrotas no verão, poda de frutificação, armação das plantas, desbaste dos frutos. Herbicidas - atrazine, dichlobenil, glyphosate, paraquat, atrazine + simazine, simazine, gluphosinate de amônio, diquat, simazine e ghyphosate + simazine.
CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS:
- No inverno - calda sulfocálcica concentrada, calciocianamida, cianamida hidrogemada (para quebra de dormência) e óleo mineral;
- Na vegetação - fungicidas (mancozeb, captan, cúpricos, fluazinam, exaconazole, triflumizole, chlorotalonil, fosety-Al, thiram, bitertanol, triadimefon, benomyl, thiophanate methyl, metalaxyl, oxicloreto + mancozeb, dithianon, myclobutanil, dodine, óleo mineral, tebuconazole, folpet, enxofre, quinomethionate, iprodione, fenarimol, triforine, difenoconazole e thiabenzadole);
- Inseticidas e/ou acaricidas (clofentezine, abamectin, fluazinam, pyrazophos, dinocape, dimethoate, trichlorfon, formothion, paarathion methyl, carbaryl, fenpropathrin, dichlorvos, deltramethrin, óleo mineral, phorate, azinphos ethyl, phosmet, fenpyroximate, vamidothion, enxofre, fenthion, malathion, quinomethionate, propargite, azocyclotin, pyridaben, cyhexatin, fenitrothion e methidathion).
COLHEITA:
Dezembro a fevereiro e março. Safras comerciais: a partir do 2º e 3º anos de instalação do pomar. Ponto de colheita: frutos de vez, já coloridos, para perfeito sazonamento; colheita manual, em sacolas.
PRODUTIVIDADE NORMAL: 15 a 30 t/ha de frutos em pomares adultos e racionalmente conduzidos, conforme o espaçamento adotado.

Observação: Na implantação do macieiral, visando à exploração mais racional no Estado de São Paulo, consorciar cultivos anuais ou frutíferas de porte baixo e produção econômica mais rápida (a figueira por exemplo).
Data Edição: 06/10/2006Fonte: IAC

A CULTURA DA ACEROLA

Nome científico: Malpighia punicifolia L.
Família: Malpighiaceae
Nomes populares: Acerola, cereja das antilhas
Nome em inglês: Barbados Cherry
Origem: América Central

Milagre vegetal - assim é apelidada nas Antilhas, seu lugar de origem. Razão há para isso. Cada cem miligramas de polpa de acerola passa ao organismo humano até cinco mil miligramas de vitamina C. Mais do que cem laranjas. Uma criança de um ano terá satisfeitas as suas necessidades diárias de sustento com apenas uma acerola.
Aqui entra o fascinante, com sabor de mistério e de aventura. Armada daquele poder, raro entre frutos, a acerola foi declarada segredo de Estado. Proibida a sua saída de países onde cultivada e industrializada. Proibição gera tentação. Uma brasileira escondeu na bolsa 245 sementes e abalou-se com elas, que ressurgiram em viveiros da Universidade Federal de Pernambuco. Foi isso em 1955.
E a Malpighia punicifolia espalhou-se pelo Nordeste brasileiro. Três e até quatro vezes ao ano, curva-se ao peso de centenas, um milhar, de frutas miúdas quais pitangas, vermelhas e redondas quais cerejas. A planta cabe na sacada de um apartamento moderno, a fruta pode lotar toda uma dispensa com sucos, doces, geléias, pastas e licores. E ainda ter presença na botica doméstica atuando em casos de gripe, afecções pulmonares, doenças do fígado, nasais, gengivais...
A CULTURA DA ACEROLA
INTRODUÇÃO
O consumo em expansão dessa fruta deve-se, basicamente, a seu elevado teor de ácido ascórbico (Vitamina C) que, em algumas variedades, alcança até 5.000 miligramas por 100 gramas de polpa. Este índice chega a ser cem vezes superior ao da laranja ou dez vezes ao da goiaba, frutas com alto conteúdo dessa vitamina.
Na quase totalidade dos pomares, observa-se uma mescla acentuada de tipos e formas de plantas. Esse fato tem causado sérias dificuldades para os produtores de acerola, porque a desuniformidade das plantas acarreta perdas de produtividade do pomar e de qualidade dos frutos. É comum encontrar-se, no mesmo pomar, plantas com hábitos de crescimento distintos, árvores que produzem frutos em cacho e isolados, com tamanhos, formatos e colorações diferentes. É importante que os pomares sejam formados a partir de variedades bem definidas, portadoras de características agronômicas e tecnológicas, adequadas à finalidade a que se destinam.
CLIMA E SOLO
A aceroleira se desenvolve e produz satisfatoriamente em clima tropical e subtropical, sendo resistente também a temperaturas próximas a zero grau centígrados. Cresce e produz satisfatoriamente quando as chuvas variam entre 1200 e 1600mm anuais, bem distribuídos.
Não há exigências específicas quanto ao tipo de solo, sendo possível cultivá-la tanto nos solos arenosos como nos argilosos.
PROPAGAÇÃO
A aceroleira pode ser propagada por sementes, por estaquia e por enxertia. A propagação por sementes é bastante utilizada. As mudas a partir de sementes são formadas em canteiros com 15cm de altura, 1,20m de largura e comprimento variável.
Na propagação da acerola por meio de estacas, utilizam-se as pontas dos ramos vigorosos de plantas jovens. As mudas, propagadas por estaquia por enxertia, devem ser adquiridas de entidades ou produtores credenciados e idôneos.
PREPARO DO SOLO
Compreende operações de roçagem, destoca, aração, gradagem e preparo da rede de drenagem, se necessário. O terreno deve ser arado e gradeado para que possa oferecer as condições mínimas necessárias ao desenvolvimento inicial da planta. A aração é feita com máquinas ou, no caso das áreas de pequenos fruticultores, com tração animal.
PLANTIO
Procede-se o plantio quando a muda atinge a altura de 30 a 40cm. Cada planta é amarrada a um tutor para orientar seu crescimento. A amarração não deve ser feita com barbante ou cordão e sim com uma fita que tenha uma área de contato larga, para evitar o estrangulamento da planta. Logo após o plantio, caso não chova, recomenda-se regas leves e freqüentes, de acordo com o tipo de solo e o sistema de irrigação.
CUSTOS DE PRODUÇÃO E ANÁLISE DE RENTABILIDADE

Espaçamento 4,00m x 4,00m (625 plantas/ha)
PODAS
Após o pegamento da muda, são necessárias podas de formação para conduzir a planta em haste única até a altura de 30 a 40cm do solo. Daí em diante, deve-se orientar a brotação de três a quatro ramos bem localizados e distribuídos, que formarão a estrutura básica da copa.

IRRIGAÇÃO
A cultura da acerola adapta-se aos sistemas de irrigação por aspersão convencional do tipo sobrecopa, pivô central, por sulcos com declive ou sulcos curtos, fechados e nivelados, por gotejamento e por tubos perfurados (xique-xique). De modo geral, os sistemas de irrigação por sulcos e por gotejamento são indicados para os solos argilo-arenosos; já os de aspersão convencional e pivô central prestam-se melhor aos solos arenosos e areno-argilosos.
CONSORCIAÇÃO
É viável o plantio de culturas intercalares em pomares de aceroleira, embora essa prática esteja sujeita a algumas restrições. A principal delas diz respeito ao método de irrigação utilizado: a consorciação é mais utilizada quando se adota a irrigação por aspersão ou se for feita durante o período chuvoso. Entre as culturas consorciáveis, incluem-se o feijão, o milho, o tomate industrial, a melancia e o melão.
ADUBAÇÃO E CALAGEM
O cultivo requer manejo correto, quanto à adubação e nutrição, principalmente nos pomares para exportação. A adubação é a prática mais importante, em termos percentuais, para o aumento da produtividade. Para que o produtor de acerola possa manejar racionalmente os fertilizantes, terá necessariamente que adotar algumas técnicas básicas e essenciais: análise de solo, análise foliar, observação dos sintomas de deficiência de nutrientes, conhecimento dos fatores que afetam a disponibilidade de nutrientes.
CONTROLE DE PRAGAS
Apesar da rusticidade da acerola, a incidência de algumas pragas de maior ou menor interesse econômico tem sido observada com freqüência nas áreas irrigadas do submédio São Francisco, destacando-se, na estação seca, a dos pulgões.
Pulgões - podem causar sérios prejuízos à planta. Ao sugarem a parte final dos ramos, provocam seu murchamento e morte, o que força a planta a gerar brotos laterais.

Controle - pulverizações de óleo mineral emulsionável, na concentração de 1 a 1,5% em água. Os pomares irrigados por aspersão sobre a copa têm apresentado, em geral, menor índice de infestação.
Bicudo - Faz sua oviposição no ovário das flores e nos frutos em desenvolvimento dos quais se alimenta nas primeiras etapas de seu crescimento. Em geral os frutos atacados pelo bicudo ficam deformados.

Controle - Pulverizar com paration na época do florescimento, repetindo-se a pulverização após dez dias; observadas as recomendações do fabricante; recolher e enterrar todos os frutos caídos no chão e eliminar as outras espécies do gênero Malpighia existentes nas proximidades do pomar.
Nematóides - É a de maior importância econômica. A aceroleira é muito sensível ao ataque de nematóides, principalmente os do gênero Meloidogyne. As plantas atacadas enfraquecem e apresentam menor desenvolvimento, tanto da parte aérea como das raízes, que encurtam e engrossam.

Controle - Obter mudas sadias, produzidas em solos não infestados com fitonematóides, e utilizar leguminosas como Crotalaria spectabilis e Crotalaria paulinea para posterior incorporação ao solo.
Poderá ocorrer também o ataque de cochonilhas e cigarrinhas ainda não identificadas, porém de controle simples. Em geral esses insetos são controlados, sem maiores custos, ao se proceder às pulverizações para o combate das pragas de importância econômica.
Em certas épocas do ano, a mosca-das-frutas, Ceratitis capitata, causa prejuízos aos frutos da acerola. Recomenda-se a utilização de paration ou óleo mineral para o controle das cochonilhas e de enxofre para o controle dos ácaros, além de produtos à base de fenthion, como isca ou em pulverização, contra a mosca-das-frutas.
CONTROLE DE DOENÇAS
Cercosporiose - Esta doença caracteriza-se pela presença de tecido morto como pontuações medindo de 1 a 5mm de diâmetro, arredondadas e, às vezes, irregulares, nas duas faces das folhas, que amarelecem e caem. Os produtos químicos a base de cobre controlam a doença.
Há duas doenças, entretanto, que poderão eventualmente atacar os pomares de aceroleira.: verrugose e antracnose, cujas plantações de aceroleira estavam consorciadas com mamoeiros e maracujazeiros. Em virtude desse registro, deve-se evitar consorciação.
PRODUTIVIDADE
No que se refere ao rendimento alcançado por planta e por hectare, há grandes diferenças entre as áreas cultivadas, dependendo principalmente da variedade ou clone explorado, dos tratos culturais adotados e do manejo da irrigação, entre outros fatores.
COLHEITA
A colheita dos frutos da aceroleira destinados ao consumo in natura ou ao processamento do suco para fins de exportação deve ser feita de maneira bastante criteriosa. Os colhedores devem ser adequadamente treinados para o trabalho de colheita. As acerolas destinadas a mercados consumidores distantes devem ser colhidas "de vez". Durante o processo de colheita, seleção e embalagem, é preciso evitar que os frutos sofram pancadas ou ferimentos, o que acelera sua deteriorização.
Os frutos, principalmente os maduros, devem ser acondicionados nas caixas de colheita em poucas camadas, pois o peso das camadas superiores pode provocar o rompimento da casca dos frutos das camadas de baixo.


Fonte: Coleção Plantar - Acerola
Serviço de Produção de Informação da Embrapa - Brasília - DF.
Responsável pela criação do conteúdo intelectual: Embrapa Semi-Árido - Petrolina - PE.
Frutas-Brasil (ISBN 85-7234-008-4)

Data Edição: 09/10/2006Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical